segunda-feira, 8 de abril de 2013



Fala-se muito a respeito do aborto, mas eu penso em minha mãe, que me esperou em uma gravidez repleta de doenças, como aconteceu em meu nascimento. Se ela estivesse decidida a me expulsar do seu próprio seio através do aborto, eu não sei o que seria de mim.

Chico Xavier

Ao ler este relato de Chico Xavier, fiquei a pensar no que seria de nós se sua mãe tivesse se decidido pelo aborto.
Não conheceríamos o maior médium de todos os tempos. Não teríamos tido contato com um dos seres mais evangelizados que já pisou no planeta Terra depois de Jesus. Não teríamos acesso a centenas de revelações espirituais que suas mais de quatrocentas obras têm apresentado. Não seríamos tocados por gestos de amor que brotaram de seu formoso coração. A minha e a vida de milhares de pessoas não seriam as mesmas.
Louvemos D. Maria João de Deus, mãe de Chico Xavier, que enfrentando inúmeras dificuldades orgânicas e financeiras, confiou na providência divina e levou a gestação até o fim, em uma época em que os recursos médicos, praticamente, inexistiam no desconhecido vilarejo de Pedro Leopoldo, interior de Minas Gerais.
Chico contou que, ainda pequeno, sua mãe lhe ensinara uma canção para os momentos de dificuldades: Eu vivo contente feliz a cantar, em paz e alegria é o meu caminhar, não tenho problemas não tenho aflições, pois tenho Jesus no meu coração.
A letra simples é um hino de esperança, alegria e otimismo. Por certo, D. Maria a cantou quando estava grávida de Chico. Quem dera todas as mãezinhas inclinadas ao aborto, não terapêutico, pudesse também cantá-la para que o mundo recebesse outros tantos Chicos...

(Do livro “Minutos com Chico Xavier”, de José Carlos De Lucca).

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